Deputada investigada alega “espanto” após partido ameaçar expulsão

Deputada Telma Rufino. Reprodução

Telma Rufino é investigada na Operação Trick. Por meio de nota, a legenda justificou a estreita ligação da distrital com um dos pivôs do esquema, Edigard Enéas, para a abertura do processo interno de expulsão

A executiva nacional do Partido Pátria Livre (PPL) abriu um processo interno para expulsão da deputada distrital Telma Rufino da legenda – ela é investigada na Operação Trick da Polícia Civil. O presidente regional do partido, Marco Antônio Campanella, outro alvo da operação, pediu licença do comando do PPL, mas não corre risco de ser expulso.

Telma Rufino, por meio da assessoria de comunicação, afirmou que ainda não recebeu notificação oficial quanto ao processo e manifestou estar perplexa com a decisão da direção nacional do partido. “Causa espanto uma possível decisão de abertura do processo para expulsão, tendo em vista que, até o momento, a parlamentar sequer foi indiciada ou teve acesso a cópia do inquérito”.

Em nota, o partido explica a decisão: “A medida foi tomada diante das evidências de envolvimento da deputada na quadrilha – sobretudo as copiosas gravações de chamadas telefônicas, que mostram a estreita associação com Edigard Enéas, que, segundo constatou a política, era figura central no esquema de empresas de fachada e lavagem de dinheiro que lesou o Banco do Brasil em mais de R$ 40 milhões”.

Em relação a Campanella, a nota externa solidariedade ao filiado, “contra o qual não há provas das acusações”. São informações do Correio Braziliense.

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